Jovem viaja mais de 2 mil km para doar medula óssea e salvar uma vida

Jovem viaja mais de 2 mil km para doar medula óssea e salvar uma vida “faria de novo se fosse necessário”.

A estudante de psicologia Giovanna Venarusso mora em Lins, Estado de São Paulo e viajou até a cidade de Recife para realizar a doação.

Em meio a tantas notícias ruins, esse tipo de atitude nos fazem acreditar que as pessoas podem ser humanas umas com as outras, o mundo precisa de pessoas assim.

Essa linda atitude repercutiu nas redes sociais e diversas pessoas se emocionaram com a iniciativa da estudante.

Procedimento da doação 

Primeiro Giovanna fez o cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). A jovem realizou o cadastro em 2016 após ficar sabendo de um ‘mutirão’ que estava acontecendo na faculdade de Bauru, interior de São Paulo.

A jovem contou que se mudou diversas vezes de endereço, contudo, manteve sempre o endereço atualizado, para que o órgão entrasse em contato com ela, caso encontrassem um receptor compatível.

Manter os dados atualizados foi crucial para que a doação tivesse êxito, por tanto, se você for um possível doador, não deixe de manter seus dados atualizados.

No ano passado, em outubro, o jovem recebeu uma ligação do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (órgão que controla o registro).

Na ligação o órgão disse que existia a possibilidade de que pudesse ser compatível com um paciente.

A jovem precisou fazer um outro exame para confirmar essa possível compatibilidade. Em seguida em o hemocentro responsável tirou uma pequena amostra de sangue e enviou para o Redome.

Após comprovar de fato a compatibilidade, Giovanna foi questionada se queria continuar e ela respondeu que sim, apesar da distância.

Procedimento de transplante 

Giovanna Venarusso/Fonte: redes sociais

Dia 23 de janeiro a estudante viajou para Recife para realizar mais alguns exames e dar procedimento ao transplante (todas as despesas ficaram por conta do programa de doação).

Giovanna contou que fez tomografia, exames de sangue, teste de covid e tomou uma injeção para aumentar a produção da medula e facilitar na hora da retirada.

A jovem disse ainda que tomou sedativo e não sentiu nenhuma dor na hora do procedimento e também não viu nada “acordei já na sala de recuperação”.

Ela relatou que após tomar a injeção para aumentar a produção da medula, sentiu dores na lombar e após o procedimento sentiu um pequeno desconforto no local do procedimento.

A estudante ficou sendo acompanhada por toda equipe médica e recebeu alta no dia seguinte.

Ela contou que está curiosa para descobrir quem recebeu a medula dela, porém, esse encontro só pode acontecer se as duas partes forem de acordo e após 1 ano e meio depois do processo de transplante.

Parâmetros de segurança 

Apesar de estarmos enfrentando uma crise na saúde atualmente, o procedimento seguiu todos os parâmetros para segurança do doador e do receptor.

Esperamos voltar daqui a 1 ano e meio e mostrar o encontro da jovem com o receptor da medula, afinal, terá uma pedacinho dela vivendo em outra pessoa, não é mesmo?

Linda história, desejamos tudo de bom para ambas as partes!

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